Março foi um mês agitado para os mercados globais, com destaque para as decisões sobretaxas de juros. Nos EUA, o Banco Central optou por manter as taxas estáveis, refletindo uma postura de espera por indicadores econômicos mais sólidos antes de qualquer mudança significativa. A expectativa é de umaPossível redução em julho, mas ainda não há confirmação.Na Europa, China e Japão, as decisões sobre juros também foram importantes, especialmente o Japão, que aumentou as taxas após oito anos, indo contra a tendência global de combate à inflação.No Brasil, o Banco Central continuou oO ciclo de cortes na taxa Selic, que agora está em 10,75% ao ano. No entanto, o comunicado acompanhando a decisão indicou que o ritmo de redução pode diminuir no futuro.Essas mudanças nas taxas de juros têm o potencial de impactar os investimentos, especialmente em renda fixa e variável. Será queestamos testemunhando uma mudança de paradigma nos mercados financeiros, com a renda fixa perdendo terreno para a renda variável? Vamos analisar mais detalhadamente cada classe de ativo para obter uma compreensão mais clara.O cenário da renda fixa global ainda brilha intensamente, com as taxas de juros segurando-se em patamares historicamente elevados nas principais economias do mundo, inclusive nos Estados Unidos.Com a economia em pleno vapor e preocupações persistentes com a inflação, especialmente no setor de servCom a economia em pleno vapor e preocupações persistentes com a inflação, especialmente no setor de serviços, onde as pressões salariais são mais sentidas, o Federal Reserve (Fed), banco central dos Estados Unidos, está avançando com cautela. No entanto, o presidente da instituição também enfatizoupresidente da instituição também enfatizou com determinação que o início da flexibilização monetária está à vista.