Você já se perguntou por que temos dois ouvidos e apenas uma boca? Essa questão foi cuidadosamente examinada por Zenão de Cítio, um filósofo de outrora. Ele acreditava que isso significava nossa necessidade de ouvir mais do que falar. Nossa própria anatomia promove a escuta, uma habilidade muitas vezes não apreciada. Mas é mais do que apenas ouvir palavras. Trata-se de compreender os sentimentos que elas transmitem, as emoções que carregam e o contexto em que são faladas. Essa compreensão promove empatia e conexão. Portanto, a habilidade simples, mas significativa de Zenão de Cítio a observação tem muito a nos ensinar. Vamos nos aprofundar nisso no próximo segmento.A citação de Zenão é mais do que apenas uma observação dos nossos atributos físicos. É uma visão do equilíbrio ideal entre falar e ouvir. O filósofo grego Zenão de Cítio sugere que temos dois ouvidos e uma boca por uma razão – deveríamos ouvir o dobro do que falamos. A mensagem subjacente da citação sugere respeito e empatia. Quando decidimos conscientemente ouvir mais do que falar, permitimos que os outros expressem seus medos, pensamentos e sonhos. Estamos concedendo-lhes espaço para expressarem os seus sentimentos, reconhecendo assim o seu valor e humanidade. Num mundo onde todos se esforçam para ser ouvidos, o poder do silêncio, o poder de simplesmente ouvir, é muitas vezes ignorado. A citação de Zenão desafia esta norma social que favorece falar em vez de ouvir. Encoraja-nos a reconsiderar as nossas prioridades, a passar de ser ouvido para ouvir, de falar para ouvir. A escuta ativa, entretanto, envolve mais do que silêncio. Exige atenção, compreensão e resposta. Não se trata apenas de ouvir palavras, mas de compreender as emoções e a intenção por trás delas. Trata-se de responder de uma forma que mostre que você compreendeu e valorizou o que foi falado. Assim, a citação de Zenão é um apelo à ação.