Sophia decidiu confrontar Gabriel. Ela o encontrou no parque, onde as árvores estavam cobertas de neve. Ele estava sentado em um banco, olhando para o horizonte. Ela se aproximou e mostrou o diário. Eu li suas palavras, disse ela. Seu amor ainda vive nessas páginas.Gabriel olhou para ela, seus olhos cheios de tristeza. Ela se foi, murmurou ele. Minha esposa. Ela amava café e cartas. Eu escrevia para ela todos os dias, mesmo depois que ela partiu. Ele apontou para o diário. Eu não sabia como recomeçar, até que você apareceu.Sophia segurou a mão de Gabriel. Eu não sou ela, disse ela. Mas posso ser alguém que ama suas palavras, alguém que está disposta a enfrentar os fantasmas do passado. E então, eles se beijaram sob a neve, como se estivessem selando um novo começo.Sophia e Gabriel continuaram a escrever, mas agora as cartas eram diferentes. Eles compartilhavam suas histórias, suas dores e suas esperanças. O Café das Palavras se tornou um lugar de cura, onde o aroma do café se misturava com o perfume das memórias.O amor que florescia entre eles não era mais anônimo. Era real, imperfeito e cheio de cicatrizes. Eles não sabiam o que o futuro reservava, mas estavam dispostos a enfrentá-lo juntos. O próximo capítulo de sua história estava em branco, esperando para ser escrito.