Maomé caminhava pelo terreno acidentado das montanhas do Cáucaso
Raquel Czamanski
Enquanto Maomé caminhava pelo terreno acidentado das montanhas do Cáucaso, um sentimento de propósito ardia dentro dele. Segurando um pequeno pacote contendo o milho sagrado do profeta, ele sabia que tinha uma missão a cumprir. Os picos cobertos de neve assomavam majestosamente acima dele, um forte contraste com o calor que ele carregava em seu coração.Ao chegar aos pastores que cuidavam dos seus rebanhos à sombra das montanhas, Maomé sentiu uma onda de gratidão pela beleza simples do seu modo de vida. Esses homens humildes, com rostos desgastados e mãos calejadas, receberam-no de braços abertos. Ao lhes apresentar o precioso presente do milho do profeta, seus olhos brilharam de admiração e reverência.Naquele momento, Maomé soube que fazia parte de algo maior que ele. Ele foi um mensageiro de esperança e unidade, fazendo a ponte entre diferentes mundos e culturas. O vínculo que se formou entre ele e os pastores transcendeu a linguagem e a tradição, um testemunho do poder da bondade e da generosidade.Ao olhar para o pico coberto de neve da montanha, Maomé sentiu uma sensação de paz tomar conta dele. Naquele momento sereno, ele sabia que sua jornada estava longe de terminar. Mas com o milho do profeta nas mãos daqueles que cuidavam da terra, ele estava confiante de que um novo capítulo de harmonia e compreensão estava prestes a acontecer.