Porém, naquela tarde,após um plantão extenuante, ela estava mais cansada do que o normal.Júlia verificou a prescrição médica e,sem perceber, cometeu um pequeno engano ao medir a dosagem da medicação que deveria ser misturada ao leite de Dona Cecília.O hospital havia recentemente adotado um novo sistema tecnológico: o R-100, um robô auxiliar de última geração, programado para ajudar na administração de medicamentos.Assim que Júlia aproximou a seringa da xícara de leite, o R-100, que havia sido programado para detectar erros,começou a emitir um sinal de alerta.Luzes vermelhas piscavam em sua estrutura metálica enquanto um som intermitente e agudo soava pelo ambiente dizendo Atenção, dosagem incorreta detectada!, repetia o robô em uma voz eletrônica. Júlia, rapidamente compreendeu que o R-100 havia detectado seu erro. Calmamente ela conferiu novamente a ordem médica, percebendo então que a dosagem estava mesmo errada.Agradecida pela intervenção, ela corrigiu a quantidade de medicamento.Com tudo corrigido, Dona Cecília recebeu sua medicação sem problemas, enquanto o robô voltava à sua função silenciosa de observador.Esse incidente não só garantiu a segurança de Dona Cecília como também reforçou a confiança da equipe médica na imprescindível parceria entre tecnologia e cuidados humanos.Júlia, agora mais vigilante, decidiu que sempre revisaria suas ações duas vezes, contando com o apoio do R-100 para garantir a máxima segurança de seus pacientes