Em um episódio marcante da história do Brasil, a Revolta da Chibata foi uma manifestação de pesadelo de violência e crueldade.No auge da revolta, o então segundo-tenente Álvaro Alberto foi esfaqueado, à beira da morte. O Comandante do Navio, Capitão de Mar e Guerra Batista das Neves, foi assassinado com requintes de crueldade, seu corpo vilipendiado e desonrado.Outros oficiais e marinheiros não escaparam da violência impiedosa. Tenente Cláudio, Grumete Joviniano de Oliveira e outros foram vítimas de um banho de sangue desumano. Enquanto isso, os amotinados, armados até os dentes, ameaçavam a cidade e seus próprios compatriotas.Os tiros ecoaram na noite, atingindo inocentes e semear o terror. Duas crianças pagaram o preço final dessa insurreição descontrolada. O governo, chantageado e impotente diante do arsenal dos rebeldes, cedeu às suas demandas, todas em benefício próprio.A Revolta da Chibata, liderada por João Cândido, tornou-se uma lição sombria sobre os extremos da violência, do terrorismo. Enquanto homenageamos os ideais de igualdade e liberdade, não podemos esquecer as vítimas inocentes e os horrores infligidos.