Em um dia ensolarado de primavera, decidi dar um passeio de bicicleta. Sempre amei essa sensação de liberdade, de estar longe das equações e teorias que ocupavam minha mente. Enquanto pedalava, comecei a refletir sobre algo que me intrigava: o tempo e o espaço.A cada giro do pedal, pensava na velocidade. Já sabia que, segundo a física, o tempo não é uma constante. Mas como isso funcionava na prática? E se eu pudesse me mover perto da velocidade da luz? Como seria a percepção do tempo nesse caso?Parecia que, se estivesse viajando rápido o suficiente, o tempo passaria de forma diferente para mim do que para alguém parado. Essa ideia simples, mas poderosa, me atingiu como uma epifania.Ao parar em um lugar bonito, com uma vista deslumbrante, percebi que aquele passeio não era apenas uma fuga do cotidiano. Era um momento de inspiração que poderia mudar a forma como entendemos o universo. A teoria da relatividade não nasceu apenas de cálculos complexos, mas também de momentos de reflexão e simplicidade.E assim, naquela bicicleta, descobri que a ciência está em toda parte, até mesmo nas coisas mais simples do dia a dia. A curiosidade realmente é a chave para o conhecimento.